14 de set. de 2009

Acabou a liberdade na América


No fim do século XIX, os bancos dependentes dos Rothschild (ver Rothschild, em Sociedades Secretas), iniciaram uma grande campanha para colocar sob seu controle a rica economia dos Estados Unidos. Os Rothschild da Europa financiaram o banco citado antes, de J. P. Morgan & Co., o banco de Klun Loeb & Co., a Standard Oil Co., de John D. Rockefeller, as estradas de ferro Edward Harriman e as usinas siderúrgicas Andrew Carnegie. Esse liame significava seguramente mais do que ter somente um pé na economia americana.


Em 1900, os Rothschild enviaram outro agente aos Estados Unidos, Paul Warburg, para colaborar com o Khun Loeb & Co. Bank. Que o leitor guarde bem o nome desse “agente dos Rothschild”, que tecerá uma rede entre numerosas organizações!

Jacob Schiff e Paul Warburg iniciaram uma campanha para erigir o Federal Reserve Bank e fazer dele um banco central privado solidamente implantado na América.

Jacob Schiff fez, em 1907, na Câmara do Comércio de Nova Iorque, o seguinte discurso:

Se não tivermos nenhum banco central que fiscalize suficientemente os fundos de crédito, esse país conhecerá a mais severa e a mais profunda crise monetária de sua história. (Des Griffin: Die Absteiger)
Assim dito, assim feito; eles mergulharam então os Estados Unidos numa crise monetária: o pânico que disso resultou sobre o mercado de capitais arruinou a vida de dezenas de milhares de pessoas em todo o país. O pânico na Bolsa de Nova Iorque rendeu aos Rothschild, além de vários milhares de dólares, o sucesso desejado.



Foi austuciosamente pensado; serviram-se do pânico como argumento para criar enfim um banco central, a fim de evitar incidentes desse gênero. Paul Warburg declarou ao comitê do banco e do fundo monetário:
A primeira coisa que me veio à mente em seguida a esse pânico foi a necessidade de ter um banco central nacional (Clearing-Bank) [...] (Gary Allen: Die Insider)
A visão definitiva do acordo introduzindo o Federal Reserve Bank (o banco central privado da América do Norte) iniciou-se numa propriedade de J. P. Morgan em Jekyll Island na Geórgia.


Os presentes eram os seguintes, segundo as pesquisas de Herbert G. Dorsay: A. Piatt Andrew, o senador Nelson Aldrich, Frank Vanderlip (presidente do banco Khun Loeb & Co.), Henry Davidson (associado do J. P. Morgan Bank), Charles Norton (presidente do First National Bank, de Morgan), Paul Warburg e Benjamin Strong (presidente do Bankers Trust Co., de Morgan). A criação do Federal Reserve em 1913 permitiu então aos banqueiros internacionais consolidar seu poder financeiro sobre os Estados Unidos.


Paul Warburg tornou-se o primeiro presidente do New York Federal Reserve Bank. O decreto do Federal Reserve estava seguido da introdução do 16.º artigo complementar da constituição americana que dava, doravante, a possibilidade ao congresso de tributar o rendimento pessoal dos cidadãos americanos. Isso decorria do fato de que o governo americano não tinha mais o direito de imprimir seu próprio dinheiro para financiar suas operações.



Essa foi a primeira vez na história desde a criação dos Estados Unidos que o povo devia pagar impostos sobre a renda.


Os acionistas mais importantes do Federal Reserve (FED) eram:


1. Os bancos Rothschild de Londres e Paris;

2. O Lazard Brothers Bank de Paris;
3. O Israel Moses Seif Bank da Itália;
4. O Warburg Bank de Amsterdam e de Hamburgo;
5. O Lehman Bank de Nova Iorque;
6. O Khun Loeb Bank de Nova Iorque;
7. O Chase Manhattan Bank (de Rockefeller) de Nova Iorque;
8. O Goldman Sachs Bank de Nova Iorque.


Charles Lindbergh, membro do congresso, já dizia nessa ocasião, falando do novo Federal Reserve Bank, que seu poder financeiro fazia dele o governo invisível.


Como funciona, na realidade, esse banco? O comitê do mercado livre do FED produz o dinheiro do Federal Reserve (os dólares). Esse dinheiro é emprestado ao governo dos Estados Unidos em troca de obrigações que servem de segurança para o FED. Essas obrigações estão nas mãos dos doze bancos FED, que cobram delas os juros anualmente.


Observações sobre a situação atual:



Em 1982 o fisco dos Estados Unidos acusava uma dívida de mais ou menos US$ 1.070.241 milhões. O FED recolheu, pois, cerca de US$ 115.800 milhões de juros sobre um único ano, pagos pelos contribuintes americanos. O capital desses juros vai diretamente para o bolso do FED, portanto, dos banqueiros privados internacionais.


Em 1992 as obrigações possuídas pelo FED eram de um valor de cerca de US$ 5 bilhões e os juros a pagar pelos contribuintes crescem constantemente. Foi o FED quem criou todo esse capital, emprestando dinheiro ao governo americano e cobrando disso juros elevados; eles só tiveram de pagar o preço da impressão dos dólares. Foi o maior logro da história dos Estados Unidos, e ninguém o notou. E ainda, o FED, graças às obrigações do governo americano, tem o direito de penhora das propriedades públicas e privadas de todos os Estados Unidos. Numerosos procedimentos jurídicos ficaram até agora sem efeito e não puderam anular a lei do Federal Reserve. Juridicamente não existe nenhuma possibilidade para os cidadãos de recuperar seu dinheiro, pois o FED não é um departamento do governo americano, mas uma instituição privada. Pelo direito constitucional, o FED nem teria mesmo o direito de existir. Por isso, nove estados dos Estados Unidos já iniciaram um “processo de Estado” para anular o FED.

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Fonte:  As Sociedades Secretas e seu Poder no Século XX
Jan Van Helsig

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