5 de out. de 2009

A Lei de Ressonância

O  ser  humano  está  submetido  à  lei  de  ressonância  assim  como  um diapasão ou um rádio receptor.
   
Um receptor regulado para captar ondas curtas não pode receber ondas médias nem ondas longas.  Com o  ser  humano, é  a  mesma  coisa.  Uma  pessoa  agressiva  ou  cheia  de ódio  não é  receptível ao amor. 
    
Cada um só pode perceber, de todos os aspectos da realidade, somente aqueles com os quais ele está em ressonância:  Cada um só vê o que quer ver. Um exemplo:  estais lendo um livro.  Cinco anos mais tarde, tornareis a lê-lo e nele descobrireis outras coisas.  Por quê?  Porque evoluístes!  Vosso horizonte, vossa maneira  de ver mudaram.  Tendes uma maneira de ver diferente agora.
   
Os seres humanos sentem também a aspiração de ser como as pessoas que lhes são semelhantes.  Semelhante atrai semelhante.  E verificais que se estais de mau humor ou mesmo contrariado, vosso ambiente irá servir de pretexto para enervar-vos.  Tomemos alguém que reclama constantemente de tudo.  Ele encontrará sempre motivo para ser contrariado.  Ao contrário, a vida une sempre pessoas amáveis a todos os que são felizes de viver e acham as outras pessoas interessantes e belas.
   
Ainda um exemplo:  um ser humano que encontra sempre motivo para reclamar, exclamando:  Aquele lá é um idiota, este aqui é um malogrado, é de desgostar-se de tudo!  e que vê tudo negro; ele demonstrar-vos-á isso pelo olhar maldoso e o trejeito de sua boca. 
   
Ninguëm dirá que ele é amável ou que tem coração.  Não é agradável estar em sua companhia, as pessoas recém-chegadas e sensíveis logo se esquivarão.  Entretanto, ele assim mesmo encontrará pessoas que pensam como ele, que o reforçarão em suas convicções.  Semelhante atrai semelhante.
   
Ao contrário, uma pessoa devotada que sabe ser agradável, onde quer que ela esteja, cria uma boa atmosfera em qualquer lugar que se encontre.  De mais, ela sabe sorrir e partilhar do que possui.  Terá ao seu redor pessoas alegres, agradáveis e será freqüentemente convidada pois ela sabe dar.  Semelhante atrai semelhante.
   
Essa frase não comporta nenhum julgamento de valor.  Não é nem bem nem mal.  O reclamante e o jovial recebem de volta o que eles dão.  Isso poderá arrastar-los para bem longe, cada qual por um caminho diferente.  A situação do reclamante, preso num círculo infernal, vai piorar;  ao contrário, tudo será melhor para o jovial, que continuará a expandir-se.  A bondade que impregna seu ser e que não é fingida atrairá para eles seres que se assemelham a ele, que lhe testemunharão essa bondade que ele soube repartir.  E se acontecer um dia dele perder o sorriso, seus amigos suavizarão sua dor e lhe comunicarão um pouco dessa alegria que sempre receberam dele.
   
Quanto àquele que reclama, seu futuro não se apresenta com bons prognósticos!  O esforço de tornar sua esposa ou seu patrão responsáveis pela vida difícil que ele leva, ele nada vê a não ser a causa de seu problema que é dele e não dos outros.  Ninguém o obriga a manter um mau emprego.  A época da escravidão felizmente terminou.  Ninguém o obriga a ficar com sua esposa, a discutir com ela, a viver um inferno.  Entre os seis bilhões de seres humanos sobre nossa terra, existem chances, e ele poderá conquistar uma que o faça feliz!  Mas se ele quiser viver em bom entendimento com ela, é preciso que ele compreenda a causa de seu problema e que possa agir de acordo com essa compreensão.  A partir do momento em que ele modificar-se interiormente  (fizer uma reforma íntima), tudo que o rodeia modificar-se-á bem depressa.  Tem-se o hábito de dizer:  Tudo o que nos rodeia nos devolve nosso próprio reflexo.
   
Os que nos cercam oferecem-nos sempre aquilo que irradiamos.  Se minto, mentirão a mim também.  Se tenho medo, serei confrontado com meus medos.  Se sou briguento, serei constantemente envolvido em brigas.  Se sou todo amor, atrairei o amor.  Se vivo de alegria, encontrarei sempre motivo para alegrar-me.  Se modifico meu modo de ver, o que me rodeia também me retornará, assim como um espelho.
   
Sede conscientes de que assistir diariamente a filmes de violência ou de horror (ou às atualidades) na televisão influencia fortemente nossa vida.
   
Durante milênios, a violência dos nossos atos e a força destruidora dos nossos pensamentos liberaram enormes energias que continuamos a alimentar e que são atraídas também pelas sugestões negativas que fazem parte de nós (os filmes de violência por exemplo, fazem parte disso).  Não são os grandes atos políticos, mas sim as pequenas faltas de amor na vida diária que são importantes.  Da qualidade das nossas leituras, das nossas palavras, de nossos atos depende a qualidade da nossa vida, o que geramos, pois a lei de ressonância funciona de forma irrefutável.
  
É a isso que Umberto Eco faz alusão na passagem de seu livro que citei na introdução:
     Se acredito em Satã, estou em contato com essa energia que se torna importante para mim e me encontrarei confortado em meu sistema de crendices.  Se a isso não dou importância, essa energia não exercerá nenhuma ação sobre mim e não poderá influenciar-me.  Ela só obedece à lei de ressonância.  A cada um segundo sua fé.  É aqui que podemos aplicar a antologia:  Por  fora  como  por  dentro.
O corpo é o reflexo da alma. Se a desarmonia reina no mais íntimo de mim, ela será, então, visível também no meu corpo. Se estiver irritado, meu corpo se ressintirá e me mostrará isso pela doença. Se estiver fora de meu eixo, isso se verá exteriormente, se estiver desalentado, isso se reconhecerá no meu aperto de mão, etc. 
   
Todos os seres humanos têm o hábito de acusar o mundo exterior por tudo o que acontece e não deveria acontecer, quer dizer, por tudo o que não lhes convém!  Nós aí encontramos todas as gamas de culpados, desde membros da família até o governo, e com pretexto nas circunstâncias atuais, a sociedade, mesmo os Illuminati e Satã, que nós acusamos de todos os males, pois nós os responsabilizamos pelo nosso destino.  E alguns escolhem até mesmo acusar a Deus.
   
Essa repartição das faltas não é mais possível a partir do momento que acreditamos nas leis cósmicas e espirituais que acabamos de estudar.
   
Essas leis provam que tudo o que existe e a forma como isso existe é a manifestação das causas que o ser humano provocou, ele mesmo.  Pouco importa se isso diz respeito a um estado exterior ou interior, uma doença, um acidente ou à  situação da nossa terra com seus habitantes.  Nós é que somos a causa e temos que responder a ela.  Muitas pessoas irão retorquir:  Mas em que isso me diz respeito?  Eu só vivo neste planeta há 30 anos!
   
Outras perguntas também podem ser feitas:  Por que fui maltratado ou violentado quando era criança?  O que fiz para isso?  Por que mereci?
   
Uma parte da resposta está contida na pergunta.  Vós o merecestes.  Foste vós que contribuístes com isso que denominais golpe de sorte, quer dizer, vós é que provocastes um dia essa causa da qual não vos recordais mais.  Essa causa pode retroceder à primeira infância, à fase pré-natal ou a uma vida anterior.  Não é porque não vos recordais que isso será o caso de não terdes outras vidas. A terra já era redonda bem antes que nós tivéssemos prova disso!  Naquela época já haviam cientistas e especialistas que afirmavam que a terra era plana e chegavam a punir aqueles cujas opiniões eram divergentes.
   
A dificuldade reside no fato de que a maior parte dos seres humanos não se recorda mais de suas vidas anteriores, nas quais eles realizaram atos dos quais agora sofrem os efeitos.
   
A ignorância, entretanto, não nos coloca ao abrigo das conseqüências dos nossos atos passados!  É tempo de dar-nos conta disso!







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Fonte: As Sociedades Secretas e seu Poder no Século XX 
Jan Van Helsig
Imagem: Wikipédia http://pt.wikipedia.org

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